A Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), realizou uma
conversa aberta sobre a depressão, no qual haveriam duas secções. A conversa
foi presidida por Dinora Cruz, presidente da GOPE (Gabinete de Orientação Psicopedagógico)
e Odete Mota, professora de enfermagem e estiveram presentes alguns estudantes
dessa comunidade académica.
Os
estudantes tiveram a oportunidade de escrever algumas perguntas anónimas aos
quais seriam respondidas por eles e pelos profissionais ali presentes. A
conversa fluiu num clima de descontração e de acordo com Odete Mota, “o
objetivo era deixá-los à vontade para colocarem as suas dúvidas relativamente
ao tema e esclarecê-los de forma a saberem um pouco mais sobre este problema”.
Durante
a conversa constatou-se que existem diversos tipos de depressão e, de acordo
com o tipo, pode ser mais ou menos perigosa. Muitos não a consideram uma
doença, porém é mais um tipo de doença mental silenciosa. Também é caraterizada
pela falta de apetite, perda de motivação, mudanças repentinas de humor,
insônia, de entre outros sintomas que podem ser físicos ou psicológicos.
A
professora de enfermagem afirma que, “o stress pode ser bom, pois ajuda as
pessoas a ficarem mais motivadas a correr atrás daquilo que querem. Por outro
lado, quando é de forma exagerada assim como a ansiedade, podem ser sintomas de
que a pessoa tem depressão ou poderá vir a desenvolver a doença”.
“Foi
uma boa iniciativa e acredito que a Uni-CV deveria realizar mais eventos como
este”, diz a estudante de jornalismo, Nozinha Fernandes, a quem, “passei a
estar mais esclarecida acerca desse assunto”.
Concluiu-se então, que a sociedade precisa de mais informações acerca deste mal social, e que este
é um papel que cabe à Comunicação Social e aos profissionais da saúde. A
depressão na sua fase mais avançada pode levar ao suicídio, portanto para as
pessoas que têm ou que conhecem alguém com estes sintomas fica o apelo de
procurarem ajuda.
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