Numa entrevista ao VIVI más, Edite
Silva, Enfermeira Superintendente do Hospital Agostinho Neto (HAN), diz que o
hospital carece de mais enfermeiros. O hospital tem 199 enfermeiros em efetivo e 50 em
regime de estagiário.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, em Cabo
Verde, ainda persiste um défice a volta de 30 por cento de enfermeiros para dar
cobertura adequada na atenção primária.
Este que é o maior centro
hospitalar de Cabo Verde, é também uma entidade
pública, sob superintendência do Ministério da Saúde. A instituição presta
serviço a uma população residente de cerca de 153.735 habitantes.
Na sequência
destas comemorações do dia mundial da enfermagem que este ano teve como lema “Enfermeiros: Uma
Voz Para a Liderança, Alcançando os ODS” põe-se à tona os problemas enfrentados
pela classe. Entre eles, põe-se a questão da sobrecarga que os enfermeiros têm
tido no HAN.
“Com a falta
de enfermeiros neste hospital, acabamos por ter uma sobrecarga de trabalho, e
isto leva a uma exaustão. Com certeza afeta na qualidade do serviço”. Desabafa
a enfermeira Lucilina Tavares, acrescentando que, costumam fazer 12 horas de
serviço.
É neste âmbito
que Edite Silva faz um apelo às Universidades do país, “As universidades poderiam pensar na especialidade
em enfermagem nas diferentes áreas. Precisamos de mais enfermeiros, de
preferência que tenham especialidade em alguma área. Para isso, contamos com as
universidades”.
Por sua vez, Deisa Semedo, coordenadora do grupo
disciplinar do curso de enfermagem na Uni-CV considera que “há muitos enfermeiros no mercado, porém que não há muitos
contratados”. Deisa Semedo frisa ainda que, a universidade vai continuar a
forma com qualidade, para que sirvam o país com a melhor qualidade possível.
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